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SÍMBOLOS E NÚMEROS

“ símbolo de polegada, medida inglesa, também utilizada nos Estados Unidos equivalente a 25,4 milímetros ou 2,54 centímetros.

1/64” um sessenta e quatro avos de polegada, equivalente a 0,396875 milímetros.

8-9-8 tipo de embalagem de charuto que acomoda 25 charutos em 3 camadas com as quantidades indicadas pelos números.

A

ABERTURA – classificação das folhas de fumo que ocorre nas Casas de Seleção dentro das próprias propriedades de cultivo na região de Vuelta Abajo.

ACENDIMENTO – operação de acender um charuto, dê preferência ao isqueiro a gás tipo maçarico ou fósforo longo. Leve o calor a ponta do charuto sem deixar que a chama o toque enquanto com a outra mão gira lentamente o charuto. Coloque em seguida o charuto na boca e assopre levemente o ar através dele, veja se o acendimento foi homogêneo, caso contrário corrija e volte a soprá-lo, assim que estiver aceso por igual passe a sugar a fumaça e aproveite.

ADEGA PARA CHARUTOS – um termo que tem pouco tempo de uso, o mesmo que umidor.

ALCATRÃO – substância nociva encontrada no fumo e em seus derivados, nos charutos existe em menor quantidade devido a fermentação a qual são submetidas as folhas utilizadas em sua fabricação.

ALONSO MENENDEZ – marca comercial de charutos fabricados no Brasil pala empresa Menendez & Amerino em honra ao pai de um dos proprietários, Félix Menendez.

ALVARO – charutos Álvaro marca de charutos espanhóis fabricados nas Ilhas Canárias, não são importados para o Brasil.

AMARILLO (espanhol) – termo para designar as folhas de capa cultivadas a sombra.

AMATISTA – embalagem feita pelo fabricante de charuto constituída de um pote de cerâmica para 25 ou 50 unidades.

AMS – american Market Selection (inglês) o mesmo que claro claro, um padrão de cor que foi muito procurado pelo mercado americano.

ANCHO (espanhol) – parte mais larga da folha de fumo usada como capa em um charuto.

ANEL DE COMBUSTÃO – o mesmo que linha de combustão.

ANGELINA – marca de charutos brasileira, fabricada em Cruz das Almas – BA usa capa Sumatra e fumos Mata Norte para capote e miolo.

ANILHA – anel de papel enrolado no charuto, normalmente colada com cola vegetal e que identifica a procedência, marca ou o tipo de charuto. Tem também função ornamental.

ANILLADO (espanhol) – setor aonde são colocadas as anilhas dos charutos em uma fábrica.

APAGÓN (espanhol) – termo para designar um charuto de má qualidade que apaga constantemente.

APERTÃO – teste desnecessário e até nocivo que é utilizado por parte dos fumadores, mais por hábito do que por lógica.

AQUARIUS – marca de charutos suaves fabricados no Brasil pela Menendez & Amerino.

AROMA – conjunto das sensações de odor e gosto percebidos quando fumamos um charuto, são as sensações que sentimos em nossa boca e narinas, não determinam a força de um charuto e sim a intensidade do sabor e odor.

ARTISTIC LINE – marca de charutos brasileiros fabricados pela Dannemann.

ASCOT (inglês) – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 30 e 36 e comprimento entre 3” e 5”

AUGUSTA TABACOS – linha de charutos brasileiros fabricados pela empresa de mesmo nome em 2004 e disponíveis no mercado. Aroma e força suaves, diferença de dimensões entre os charutos de mesmo formato e deficiências de conservação são notadas ao fumar.

AXÉ – marca de charutos brasileiros produzidos a maquina pela Menendez & Amerino.

B

BAGUE – (francês) o mesmo que anilha.

BAIANINHO – marca de charutos brasileiros vendidos a baixo custo principalmente para uso nos ritos de cultos africanos.

BANDEIRA – método de fechamento da cabeça do charuto sem o uso da perilla e sim com a ponta da própia capa onde se deixa uma área lateral de onde se origina o nome. Após a colagem da bandeira esta é torcida formando um rabicho, apenas os torcedores mais experientes conseguem este tipo de fechamento. Capa de charuto com cores ou tons variados na capa.

BELICOSO – denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 48 e 50 e comprimento entre 5”e 6”, fechado somente na cabeça.

BELVEDERE (italiano) – o mesmo que Ascot.

BICHO DO FUMO – o mesmo que Lasioderma Serricorne.

BIND (inglês) – o mesmo que capote.

BITOLA – o diâmetro do charuto, nos figurados costuma-se indicar a maior medida. A bitola costuma ser expressa pelo número de 1/64”, podendo também aparecer em milímetros.

BLEND (inglês) – a combinação dos tipos variados de tabaco para produção do miolo dos charutos.

BLOOM (inglês) – o mesmo que plume.

BOFETON (espanhol) – folha de papel preso em um único lado e que cobre os charutos dentro da caixa, ficando por baixo da tampa.

BOîTE NATURE (francês) – caixa de cedro, sem etiquetas e normalmente com as identificações gravadas na madeira, utilizada para a comercialização de charutos.

BOLIVAR – marca de charutos cubanos considerada forte, importada oficialmente para o Brasil.

BONECA – o mesmo que miolo.

BOOK STYLE (inglês) – método utilizado para enrolar a bucha do charuto em conjunto, como se fosse um pergaminho, utilizado por alguns fabricantes fora de Cuba.

BOUQUET (francês) – termo emprestado do vinho, utilizado por alguns autores para designar o odor do charuto.

BOX-PRESSED (inglês) – caixa de charutos onde devido ao acondicionamento os charutos são deformados adquirindo um formato próximo ao quadrado.

BRASIL – produzimos excelentes fumos para charuto no estado da Bahia. A produção de charutos é porém inconstante e depende do mercado mundial do tabaco, sendo que alguns charutos deixam de ser produzidos para exportar o tabaco bruto.

BRASIL AUTÊNTICOS – marca brasileira com 8 formatos de charutos de ótima qualidade e aroma que parece estar afastada do mercado, produzida pela Chaba.

BRASIL – BAHIA um dos fumos para charutos plantado na região do Recôncavo Baiano.

BUCHA – o mesmo que miolo.

BULL’S EYE PIERCER (inglês) – o mesmo que furador, modelo que retira um pedaço circular da capa do charuto.

BUNCH (inglês) – conjunto formado pelo miolo já envolvido pelo capote.

BURROS (espanhol) – pilhas de 1,8 metros de altura onde ocorre a segunda fermentação das folhas de tabaco.

C

CABALLERIA (espanhol) – área padrão, em Cuba, para plantação de fumo equivalente a cerca de 13,5 ha.

CABEÇA a parte final do charuto, por onde aspiramos a fumaça. Para alguns autores o mesmo que perilla.

CABINET (inglês) – caixa para charutos de tampa deslizante, perfil alto, comporta 25 ou 50 charutos enrolados por uma fita de tecido.

CAFÉ COM LEITE – o mesmo que colorado claro.

CHABA Charutos da Bahia – fabricante brasileiro dos charutos comercializados com a marca Brasil Autênticos.

CAIXA – embalagem de madeira que pode conter 25, 50 ou 100 charutos, normalmente são feitas em cedro.

CAIXA 8-9-8 – embalagem de laterais arredondadas que contém charutos na distribuição 8-9-8.

CALIBRE – o mesmo que bitola.

CAMARÕES – este pais africano produz capas de ótima qualidade, bastante rugosa. Seu fornecimento entretanto sofre com as condições do país.

CANDELA – o mesmo que claro claro, nome derivado da secagem artificial das folhas desta tonalidade.

CAPA – a parte externa do charuto, a folha que cobre e dá acabamento ao conjunto. Devido a sua pequena área tem pouca influencia no aroma aspirado, mas por estar em contato com os lábios tem influencia no sabor além de ser fator determinante na escolha do charuto pelo visual.

CAPA CONNECTICUT – o mesmo que Connecticut Shade.

CAPADURA (espanhol) – denominação da segunda colheita de folha nas plantações, normalmente produz folhas menores.

CAPOTE – a capa interna do charuto, sua função é a de conter o miolo e dar forma ao charuto. Embora com espessura maior do que a capa não tem grande influencia em suas características gustativas embora dele dependa a integridade física do conjunto. Nome dado as folhas da segunda região do pé de tabaco criollo.

CARAVELAS – marca brasileira de charutos fabricados pela empresa de mesmo nome com o uso de fumos de produção própria.

CARUNCHO DO FUMO – o mesmo que Lasioderma Serricorne.

CASA DE TABACO – nas plantações de tabaco são as construções onde ocorre a secagem inicial das folhas.

CASA DEL HABANO – empresa oficial de comercialização dos charutos cubanos em todo o mundo e responsável pela venda dos charutos importados legalmente no Brasil.

CASTANHO – o mesmo que colorado maduro.

CASTANHO CLARO – o mesmo que colorado claro.

CEDRO – arvore do gênero “Cedrus” divisão “Pinophyta”, tem ótima liga com os aromas do fumo e é indigesta para a maioria dos insetos, sendo eleita como a principal madeira de uso onde for necessário contato dos charutos com outro material.

CELOFANE – material utilizado na embalagem individual de cada charuto antes de coloca-los na caixa. Deixar os charutos nessas embalagens aparentemente não interfere em sua umidificação embora alguns autores mencionem que retarda a maturação dos charutos.

CENTRO FINO – quarta região, de baixo para cima, do pé de fumo Corojo. Produz 2 a 3 folhas colhidas entre 71 e 75 dias do plantio.

CENTRO GORDO – quinta região, de baixo para cima, do pé de fumo Corojo. Produz de 2 a 3 folhas colhidas entre 78 e 80 dias do plantio.

CENTRO LIGERO – terceira região de baixo para cima do pé de fumo Corojo, produz 3 folhas que são colhidas entre 60 e 66 dias a partir do plantio.

CEPO – ferramenta, normalmente de madeira, para controle do comprimento e do diâmetro do charuto. Pode ser usado com o mesmo significado de bitola.

CHARUTEIRO, A MÃO – designação oficial do Ministério do Trabalho do Brasil para a profissão de torcedor, CBO 7-82.20.

CHARUTO – maço de folhas de tabaco onde a parte interna é formada por folhas de tabaco enroladas e cobertas pela sobrecapa e finalmente a capa para acabamento.

CHAVETA – lâmina de metal com uma face, a de corte, de formato arredondado. A única ferramenta utilizada pelos torcedores na confecção dos charutos.

CHUBBY (inglês) – denominação dada por alguns fabricantes aos charutos figurados com bitola entre 52 e 58 e comprimento entre 5”e 6”, é fechado nas duas pontas.

CHURCHILL (inglês) – denominação dada aos charutos cilíndricos de bitola entre 47 e 48 e comprimento de 7”.

CIGAR (inglês) – o mesmo que charuto.

CIGAR BAR (inglês) – bares dedicados aos apreciadores de charutos, costumam apresentar, além da venda de charutos, local adequado para degustação, bebidas para harmonizar e, em alguns casos, pratos rápidos.

CIGARE (francês) – o mesmo que charuto.

CIGARRILHA – semelhante a um pequeno charuto, sempre feita a máquina com fumo picado no miolo tem sua capa de papel ou fumo homogeneizado. Embora parecido com o charuto é normalmente fumada como cigarro.

CIGARRILLO (espanhol) – o mesmo que Ascot, denomina também a classe de charutos secos europeus com cerca de 3”, 75 milímetros de comprimento normalmente feitos a máquina.

CIGARRITO (espanhol) – o mesmo que Ascot.

CILINDRICO charuto que possui suas laterais paralelas, formando um cilindro com uma das pontas fechadas.

CLARO – cor de capa resultado do cultivo da planta a sombra, tonalidade de um castanho amarelado. Um pouco mais escuro do que a cor claro claro e sem o verde, normalmente capas de sabor neutro. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/0.

CLARO CLARO – a cor mais clara para capas, cor próxima ao amarelo, puxando um pouco para o verde. Obtida por secagem rápida da capa que retém a clorofila da folha. Normalmente as folhas são ásperas. Padrão aproximado CMYK 55/50/60/0.

CLASSE – critério de classificação das folhas fermentadas de tabaco que junto com os critérios tiempo e subtiempo determinam o uso dessa folha na confecção de charutos. A classe divide-se entre regazo para as folhas maiores e abertura para as menores.

CLASSIFICAÇÃO – separação das folhas de fumo por tamanho, cor, textura ou outro parâmetro para uso na confecção de charutos.

CMYK (cian, magenta, yellow, black) – denominação do sistema de cores utilizados pelas impressoras atuais, onde uma tonalidade é indicada pelo porcentual de cada uma das 4 cores básicas.

COHIBA LINHA 1492 (SIGLO) – marca de charutos cubanos de força média é importada oficialmente para o Brasil.

COHIBA LINHA CLÁSSICA – marca de charutos cubanos com força média a forte, produz também outra linha, a 1492, de igual qualidade, porém menor força, é importada oficialmente para o Brasil.

COLORADO – cor marrom avermelhado de médio para escuro. Considerada uma cor indicativa de capas cultivadas a sombra e bem maturadas. Sabor marcante e odor delicado. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/30.

COLORADO CLARO – cor marrom médio, a cor das folhas cultivadas ao sol. Cor da maioria dos Cohiba. Padrão aproximado CMYK 40/60/80/20.

COLORADO MADURO – tonalidade marrom de médio para pouco mais, sabor rico, porém pouco forte com odor complexo. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/40.

COMBUSTIBILIDADE – qualidade do charuto de queimar adequadamente durante a fumada. Varia em ótima/ boa/ adequada/ falha/ medíocre. Uma combustibilidade muito rápida ou muito lenta são ambas medíocres.

COMPRIMENTO – a medida longitudinal do charuto, normalmente indicada em milímetros pode ser também expressa em polegadas.

CONNECTICUT BROADLEAF (inglês) – capa escura, de tonalidade maduro, entre as melhores do mundo, produzida no estado norte-americano do mesmo nome.

CONNECTICUT SHADE (inglês) – folha de alta qualidade utilizada para capas, produzida no estado norte-americano de mesmo nome.

CONSISTÊNCIA – qualidade de algumas marcas de manterem seus charutos com o mesmo padrão ao longo do tempo. Qualidade dos charutos bem construídos que apresentam resistência adequada e constante em todo o comprimento quando levemente apertados.

COR – classificação da capa em relação a sua cor, não tem relação alguma com o aroma do charuto podendo causar algum efeito quanto ao sabor, principalmente no início da fumada, pois toca os lábios do charuteiro.

COROJO (espanhol) – variedade de tabaco produtora das melhores capas cubanas, também é a de preço mais elevado entre os usados nesses charutos. Planta que alcança normalmente 2 metros de altura com 16 a 18 folhas de cor verde claro.

CORONA (espanhol) – denominação dada a charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 44 e comprimento entre 5 ½” e 6”. Podemos considerar a dimensão principal dos charutos cilíndricos, da qual todos os demais derivam. Também é o nome dado as 2 folhas do topo da planta de tabaco Corojo colhidas entre 82 e 85 dias após o plantio. Em espanhol o termo significa coroa.

CORONA EXTRA – o mesmo que corona gorda.

CORONA GORDA Espanhol) – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 44 e 46 e comprimento entre 5 5/8” e 5 ¾”.

CORONA GRANDE – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 46 e comprimento entre 6” e 6 ½”.

CORONA ROYALE (francês) – o mesmo que corona gorda.

CORPO – a extensão entre a ponta e a cabeça de um charuto.

CORTADOR – acessório para abrir a cabeça do charuto para fumar retirando uma fatia e deixando exposta uma superfície reta em forma de círculo, talvez a maneira mais comum de se preparar o charuto.

CORTADOR EM V – semelhante ao cortador porém com um V no meio da lâmina o que aumenta a área exposta no corte, excelente para alguns tipos de charutos mas impossível de manter afiado.

CORTAR UM CHARUTO – é a operação de abrirmos a cabeça de um charuto afim de fuma-lo, existem muitas maneiras de faze-lo.

CORTE – colheita das folhas de tabaco feita em etapas com intervalo de uma semana entre elas. Tem também o sentido de cortar a cabeça de um charuto afim de fuma-lo.

COSTA NORTE – Região do Vuelta Abajo que reúne as comunas de Consolación Del Sur, Pinar Del Rio e San Luís

COSTERO (espanhol) – etiqueta lateral da caixa de charutos, normalmente traz gravada a identificação desses.

COSTELAS (espanhol) – os veios secundários da folha de tabaco, nas folhas de capa devem ser extremamente finas.

CRIOLLO (espanhol) – variedade de fumo cubano utilizada na confecção de charutos, em miolos e capotes. Planta que atinge cerca de 1,75 metros produzindo entre 14 e 16 folhas de cor verde-escuro.

CRIOLLO DE SOL (espanhol) – o mesmo que criollo.

CRU – tabaco não envelhecido corretamente, pouco maturado. Também charutos confeccionados apenas com fumos de uma região específica.

CRUZ DAS ALMAS – município baiano onde a cultura de fumo é tradicional, situada na região do Recôncavo abriga várias indústrias charuteiras.

CUABA – marca cubana de charutos de força média a forte, não tem importação oficial para o Brasil.

CUBA – pais onde se colhe o melhor tabaco para charutos do mundo, já foi considerado o produtor dos fumos mais potentes, coisa hoje discutível. Cuba está para o tabaco como a França está para o vinho, é o paradigma.

CUBAN SEED (inglês) – indicação da utilização de tabaco produzido a partir de sementes cubanas.

CUBATABACO – empresa cubana responsável pelo controle dos charutos cubanos.

CUBIERTA (espanhol) – folha colada pelo lado interno da tampa das caixas de charuto, normalmente ornamentada com gravuras e textos.

CUJE (espanhol) – vara de madeira com cerca de 4 metros de comprimento onde se penduram os maços de folha de tabaco para secagem. São feitos de madeira colhida em áreas costeiras ou pântanos, tratadas por até 50 dias, imersas em água salgada, para que percam totalmente qualquer odor que possam passar para as folhas de tabaco.

CULEBRA (espanhol) – conjunto de 3 charutos que são torcidos e amadurecidos juntos e que após a separação mantém a forma adquirida. Embora um culebra seja constituído pelos 3 charutos cada um deve ser fumado em separado. As dimensões dos charutos que formam o culebra são, bitola entre 34 e 38 e comprimento entre 5”e 6”.

CURA – secagem das folhas de tabaco por exposição ao sol, ar ou aquecimento.

D

DAMATTA – marca de charutos brasileira.

DEGUSTAR – ação de fumar um charuto com atenção a suas qualidades e defeitos podendo ou não ter um juízo emitido a partir desse evento.

DEMITASSE (francês) – o mesmo que Ascot.

DANNEMANN – fabrica brasileira de charutos, a mais antiga em atividade no país, instalada em São Felix – BA.

DESBOTONE (espanhol) – operação realizada entre 45 a 50 dias após o plantio que retira as flores e brotos que aparecem nas plantas de tabaco a fim de concentrar sua energia no desenvolvimento das folhas.

DIADEMA – denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 52 e 58 e comprimento entre 6 7/8”e 10”, é fechado nas duas pontas.

DIPLOMATICOS – marca de charutos cubanos de força médio a forte não tem importação o Brasil.

DIVINO – o segundo terço do charuto.

DOBLE CLARO – o mesmo que claro claro.

DOBLE CORONA – denominação dos charutos cilíndricos com bitola entre 49 e 52 e comprimento entre 7 ½” e 8”.

DON PORFIRIO – marca brasileira que é produzida em Boituva – SP com fumos baianos.

DONA ERO – marca brasileira produzida pela Josefina Tabacos em Cruz das Almas – BA.

DONA FLOR – marca de charutos produzidos pela Menendez & Amerino, a mais vendida no Brasil. O nome é homenagem ao romance homônimo do escritor baiano Jorge Amado.

DRAW (inglês) – o mesmo que fluxo.

E

EL REY DEL MUNDO – marca cubana de força entre suave e média, não tem importação para o Brasil.

EMS – English Market Selection (inglês) o mesmo que colorado claro, cor de capa que já foi predominante no mercado inglês.

ENCHIMENTO – o mesmo que bucha.

ENROLADOR – o mesmo que torcedor.

ENSARDADOR – trabalhador responsável pela formação dos maços de folhas de tabaco colhidas e que serão colocadas nas casas de tabaco para secar. As folhas são costuradas pelo talo a cerca de um centímetro de sua borda.

ENTUBAR – processo de formação da bucha do charuto sanfonando as folhas que o compõe e juntando-as então, o método utilizado em Cuba.

ENVELHECER – guardar charutos em ambiente adequado para que descansem e atinjam sua plenitude. Para muitos autores essa melhora não ocorre.

ENVUELTO A MANO (espanhol) – cuidado, esta expressão significa que os charutos feitos a máquina foram “embalados” a mão.

EPICURE SOMMELIER (francês) – profissional voltado para o conhecimento de charutos e suas combinações com bebidas e outros acompanhamentos.

ESCAPARATE – armário de cedro aonde após a fumigação a vácuo os charutos são deixados para descansar e perder o excesso de umidade recebido durante a fabricação.

ESTOJO – peça de couro, madeira, metal ou mesmo plástico utilizada para levar no bolso alguns charutos para consumo imediato.

EUA – produzem algumas das melhores capas do mundo (Connecticut shade). Desde 1959, após a tomada do poder em Cuba por Fidel Castro impôs o embargo comercial que dura até hoje e que proíbe a entrada de produtos cubanos no país, inclusive charutos, sendo a partir dessa medida o responsável pelo desenvolvimento da fabricação de charutos em vários países de mundo. Apesar das capas de primeira que produz não existe um charuto Premium fabricado exclusivamente com fumo americano.

F

FARDOS – pacotes de folhas formados após a fermentação para transporte do tabaco para as fábricas.

FEITO A MÃO – nas caixas de charutos brasileiros indica aqueles fabricados totalmente a mão.

FEITO A MAQUINA – charutos totalmente feitos a maquina. Não espere encontrar muitas vezes esta inscrição, normalmente os charutos a maquina embalados em caixas de madeira não trazem inscrições.

FENO – o mesmo que primeiro terço.

FERMENTAÇÃO – processo de maturação pela qual passam as folhas de tabaco após a sua secagem ao ar, visando melhorar suas qualidades. Nesse processo, realizado em 2 fases, grande parte das substancias nocivas são eliminadas enquanto o sabor amacia. O processo dura alguns meses, as vezes anos sempre com a temperatura controlada pelo manuseio das pilhas.

FIGURADO – charuto com variação de diâmetro, formato parecido a um cone quando tem o pé aberto ou ovalado com ambas as pontas fechadas.

FILER (inglês) – o mesmo que miolo.

FILETE – Papel impresso que cobre as bordas das caixas de charutos, normalmente gravadas com símbolos da fábrica produtora.

FILIPINAS – produz um tabaco suave e aromático.

FINCA (espanhol) – denominação cubana para uma propriedade rural que produz apenas tabaco.

FLAG (inglês) – o mesmo que bandeira.

FLOR DE CANO – marca de charutos cubanos com força média sem importação para o Brasil.

FLUXO – a característica do charuto que define a puxada, a maior ou menor facilidade em se fumar o charuto, tanto a puxada aberta quanto a fechada causam problemas na fumada e são classificadas como defeito.

FOLHA – parte da planta de tabaco utilizada para fabricação de charutos.

FOLHA CURTA – denominação indicativa de que o charuto não é feito com folhas inteiras de fumo. Na prática significa que ele é feito com fumo picado.

FOLHA LARGA (espanhol) – indicação que o charuto é feito com pedaços inteiros de folhas de fumo.

FOLHA LONGA – o mesmo que folha larga.

FOLHA MÉDIA – indica o uso de pedaços maiores de folha de tabaco na confecção do charuto, as vezes porém este é feito de fumo picado, tornando esta expressão sem efeito.

FONSECA – marca de charutos com força suave, é importada oficialmente para o Brasil.

FORÇA – conjunto de sensações causadas pelo charuto na garganta e palato. Obedece as seguintes classificações: forte/ média a forte/ média/ fraca a média/ fraca. Os melhores charutos são os que se adaptem ao seu gosto e portanto não é o nível da força que devemos julgar e sim sua integração com os demais elementos que compões a fumada, julga-se a harmonia e não o fator em separado.

FORMATO – conjunto de tamanho e forma de um charuto. Ver também vitola.

FÓSFORO DE MADEIRA – meio seguro de acender um charuto mas que requer uma certa prática, o fósforo deve ser aceso longe do charuto para dissipar os odores de pólvora e então utilizado para o acendimento. Dê preferência aos fósforos longos.

FÓSFORO DE PAPEL – não devem ser utilizados para acender charutos. Por serem cobertos com parafina passam odores desagradáveis ao charuto, além de serem pequenos demais para a função.

FUMAR CRU – hábito de alguns fumadores de, após ter cortado a cabeça do charuto, de mantê-lo na boca por um tempo antes de acender.

FUMIGAÇÃO A VÁCUO – operação pela qual passam os charutos recém-construídos para eliminação de eventuais ovos e larvas de pragas que podem afetar os charutos. Apesar disso algumas vezes eles sobrevivem…

FUMO – o mesmo que tabaco.

FUMO HOMOGEINIZADO – folha composta de fumo picado prensado com algum tipo de cola, utilizado em capas de cigarrilhas e de alguns pseudo-charutos feitos a maquina.

FUMO PICADO – composto de folhas que não atingiram a qualidade suficiente para seu uso em charutos de folha longa e portanto são rejeitadas, as quais se juntam aparas das folhas usadas para essa finalidade. Essa mistura é picada em máquinas e utilizada para encher também a maquina charutos de um padrão mais humilde e preços que deveriam acompanhar essa qualidade. Embora com alguns exemplares bastante bons, nota 3 em 5 possíveis a maioria fica muito abaixo do padrão.

FURADOR – acessório para furar a cabeça do charuto para fumá-lo. Pode ser do tipo de penetração aonde se introduz uma haste de metal pontiaguda que produz um furo pelo afastamento das folhas do charuto ou do tipo corte, onde uma lâmina redonda é inserida no centro da cabeça do charuto retirando dali um pequeno disco da capa e do capote, sem penetrar na bucha.

G

GALERA – galpão da fabrica de charutos onde trabalham os torcedores. Recebeu esse nome por lembrar em seus primórdios um navio antigo a remo.

GABRIELA – marca de charutos brasileiros fabricados a maquina pela Menendez & Amerino.

GIGANTE – o mesmo que presidente.

GOMA – cola vegetal utilizada para colagens necessárias a confecção dos charutos.

GORGULHO DO FUMO – o mesmo que Lasioderma Serricorne.

GRAN CORONA – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 47 e comprimento de 9 ¼”.

GRAN PANATELA – o mesmo que panatela larga.

GUANTANAMERA – marca cubana de charutos confeccionados totalmente a máquina com tabacos da região de Vuelta Arriba e bucha de fumo picado (short filler). O nome é homenagem a música cubana homônima.

GUILHOTINA – cortador de charuto munido de uma ou duas lâminas retas deslizantes. Também é o nome da ferramenta utilizada nas fábricas de charutos para apará-lo em seu comprimento final.

GUILLOTINA (espanhol) – nas fábricas de charutos o mesmo que guilhotina.

H

H. UPMANN – marca de charutos cubanos de força suave a média com importação oficial para o Brasil.

HABANO (espanhol) – charuto manufaturado nas fábricas cubanas da região de Havana. Pode também designar, erroneamente qualquer charuto fabricado em Cuba.

HABANOS S. A. – fusão das empresas Cuba Tabaco cubana e a Altadis franco-espanhola responsável pela fabricação dos charutos cubanos. Possui cerca de 50 fábricas em toda a Cuba e emprega perto de 220.000 funcionários produzindo em torno de 300 milhões de charutos ao ano.

HAND MADE (inglês) – inscrição indicativa de charutos feitos totalmente a mão, regra válida para todos os países produtores com exceção a Cuba.

HAVANA, diz-se um havana, o mesmo que habano. – Indica também tabacos da Republica Dominicana, Nicarágua e Honduras originários de sementes cubanas. É também o nome da cidade capital de Cuba.

HAVANO – o mesmo que habano.

HAVANA FULVO – o mesmo que claro.

HECHO A MANO (espanhol) – em caixas de charutos cubanos indica charutos torcidos a máquina e acabados a mão. Nos demais países de língua espanhola indica charutos produzidos totalmente a mão.

HIGROMETRO – aparelho para medir a umidade relativa do ar, usado para controlar a umidade dos locais onde envelhecemos os charutos.

HOMOGENIZADO – o mesmo que fumo homogeneizado.

HONDURAS – bom tabaco e bons charutos, porém algumas inconsistências devidos a desastres naturais e a instabilidade política.

HOYO DE MONTERREY – marca de charutos cubanos com força suave, tem importação oficial para o Brasil.

I

INALAR – o mesmo que tragar.

INDONÉSIA – o tabaco originário da Indonésia é utilizado principalmente em capa para charutos pequenos.

ISQUEIRO A FLUIDO – não deve ser usado para o acendimento, pois altera o odor do charuto e deixa seu gosto amargo. Sofre também do problema de chama fraca e como são de metal superaquecem com facilidade.

ISQUEIRO A GÁS COMUM – pode ser utilizado com algum critério, apesar de não afetar o charuto ele tem chama muito fraca para a missão e pode com facilidade queimar a mão do charuteiro.

ISQUEIRO A GÁS TIPO MAÇARICO – sempre que possível utilize este tipo de isqueiro para acender um charuto. Além de não afetar negativamente o charuto, quando usado com critério, é o meio mais fácil de acender um charuto sendo recomendado para os iniciantes.

J

JADE – o mesmo que claro claro.

JAVA – outra denominação para o fumo indonésio.

JORRO – (espanhol) avarento, diz-se do charuto que tem baixa combustibilidade, não queima bem.

JOSÉ L PIEDRA – marca de charutos cubanos de força média a forte importada oficialmente para o Brasil.

JOSEFINA – fabricante brasileiro de charutos localizado em Cruz das Almas – BA, também o nome de uma das linhas de charutos por eles produzidos.

JUAN LOPEZ – marca de charutos cubanos de força médio a forte não é importada para o Brasil.

K

Não foi encontrado nada. Se souber de algo comente no final do post, obrigado.

L

LA GLÓRIA CUBANA – marca de charutos cubanos de força média sem importação oficial para o Brasil.

LARGUERO (espanhol) – etiqueta de papel colada no frontal da caixa de charutos normalmente contém a identificação do produto.

LASIODERMA SERRICORNE – inseto que se alimenta de folhas de fumo causando furos nos charutos que acabam por inviabilizar seu consumo. Principal praga a ser eliminado pela fumigação a vácuo embora algumas vezes sobreviva e acabe por atacar nossos charutos. Aparecem em umidores que tenham temperaturas mais altas. Em caso de infestação descarte os charutos atacados e proceda ao congelamento, após ter embrulhado com cuidado, dos demais charutos por cerca de 48 horas, deixando-os por mais 48 horas na geladeira e após isso retorná-los ao umidor que também deve ter sido totalmente limpo e esterilizado.

LE CIGAR – marca brasileira de charutos.

LECTOR (espanhol) – funcionário das fábricas cubanas de charutos cuja missão é ler para os demais funcionários livros e propaganda governamental. Atualmente vem sendo substituído por aparelhos de rádio.

LIBRE DE PIE (espanhol) – nome dado as folhas inferiores da planta Corojo, entre 2 e 4 folhas, colhidas entre 47 e 50 dias a partir do plantio.

LIGERO (espanhol) – Denomina também a região superior do pé de fumo criollo, é a folha do miolo responsável pela força e pelo aroma do charuto.

LINHA DE COMBUSTÃO – linha de brasa que se forma entre a cinza e o corpo do charuto durante a fumada. Varia entre: reta/ leve inclinação/ inclinada/ deformada/ corrigida. Deve-se também observar o tempo de ocorrência versus o tempo da fumada. Quando a linha de queima passa de um ponto de deformação é aconselhável corrigi-la com ajuda de um isqueiro a gás tipo maçarico.

LONG FILLER (inglês) – o mesmo que folha larga.

LONG PANATELA – o mesmo que panatela larga.

LONSDALE – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 44 e comprimento entre 6 ½” e 7”.

LOURO – o mesmo que claro claro.

M

MAÇO – embalagem simples onde os charutos são revestidos de celofane visando a diminuição do custo, normalmente com 25 unidades.

MADURO – cor de capas de odor suave, porém com sabor de médio para forte e ligeiramente doce. Sua cor é próxima do café torrado em grão. Normalmente vem em charutos mais encorpados. Padrão aproximado CMYK 45/60/50/40.

MARQUILA (espanhol) – o mesmo que vista.

MATA FINA – região baiana de cultivo de tabaco. Denomina comercialmente os fumos brasileiros de boa qualidade para confecção de charutos plantados na região.

MATA NORTE – região baiana de cultivo de tabaco. Denomina comercialmente os fumos brasileiros de boa qualidade para confecção de charutos plantados na região.

MATURAR – o mesmo que envelhecer.

MÉDIO TIEMPO (espanhol) – nome dado ao par de folhas superior nascido nas plantas de tabaco cultivadas ao sol. Extremamente raras pois seu aproveitamento depende de cuidados extremos e condições climáticas ideais durante o cultivo. Entra como a quarta folha na confecção de charutos Cohiba Behike, único charuto produzido com 4 tipos de folha de tabaco e a utilizar esta folha.

MEDIUM FILLER (inglês) – o mesmo que folha média.

MEIA-RODA – maço de 50 charutos. A expressão vem da crendice entre os cubanos que um homem deve viver 100 anos, uma roda da vida, portanto meia-roda são 50.

MENENDEZ & AMERINO – fábrica de charutos brasileira, atualmente a maior fabricante, produz alguns dos melhores charutos do Brasil.

MÉXICO – bons tabacos e charutos, os que provei são inferiores aos melhores brasileiros.

MIOLELEIROS (espanhol) – os funcionários das fábricas de charutos encarregados de montar o bunch deixando as operações de acabamento aos cuidados de outros mais experientes.

MIOLO – conjunto de folhas reunidas em um feixe e apertadas durante o processo de fabricação do charuto. É o maior responsável pelas características do conjunto. Na maioria dos casos é constituída por 3 tipos de folhas,: volado, seco e ligeiro.

MISTURA – o mesmo que blend.

MÓDULO – o mesmo que formato.

MOFO AZUL – levedura de cor azul esverdeada que se desenvolve no charuto por excesso de umidade e temperatura, charutos atacados por ele ficam imprestáveis e devem ser descartados. Caso ataque um umidor o mesmo deve ser esvaziado e totalmente limpo antes de novamente ser utilizado.

MOJA (espanhol) – operação de molhar as folhas de tabaco para que melhorem sua flexibilidade e permitam as operações necessárias para confecção dos charutos.

MONTE PASCOAL – marca de charutos brasileiros de boa qualidade que vem melhorando com o passar do tempo.

MONTECRISTO – marca de charutos cubanos de força média a forte é importada oficialmente para o Brasil.

N

NATURAL – o mesmo que colorado claro.

NICOTINA – substancia nociva encontrada no fumo e em seus derivados, nos charutos existe em menor quantidade devido a fermentação a qual são submetidas as folhas utilizadas em sua fabricação.

NEGRO – o mesmo que oscuro.

NICARÁGUA – bom tabaco e bons charutos porém algumas inconsistências devidos a desastres naturais e a instabilidade política.

NICOTIANA TABACUM – nome científico da planta de tabaco.

O

ÓLEO – substancias que fazem parte da folha de tabaco de boa qualidade e boa conservação.

OMBRO – junção entre a cabeça e o corpo do charuto, local ideal para cortá-lo na preparação antes de fumá-lo

ORIGEM – local onde o tabaco que compõe um charuto foi plantado, ou ocorreu sua fabricação.

OSCURO (espanhol) – cor das capas feitas das folhas do topo da planta, deixadas ao sol por mais tempo e mais fermentadas. Tem cheiro mais forte e sabor levemente adocicado. Padrão aproximado CMYK 60/60/50/40 ou mais escuro.

P

PANATELA – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 34 e 39 e comprimento entre 6”e 6 ½”.

PANATELA CURTA – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 30 e comprimento de 4”.

PANATELA LARGA – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 36 e 38 e comprimento entre 7” e 7 ½”.

PAREJO (espanhol) – o mesmo que cilíndrico.

PARTAGAS – marca cubana de charutos, considerada das mais fortes entre as produzidas por lá, é importada oficialmente para o Brasil.

PARTIDOS – região cubana de cultivo de tabaco.

PÉ – o mesmo que ponta.

PERFECTO – denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 38 e 48 e comprimento entre 4”e 9”, é fechado nas duas pontas.

PERILLA (espanhol) – pedaço circular de fumo retirado da folha da capa e utilizado para dar o arremate a cabeça dos charutos com o uso de uma gota de cola vegetal.

PETACA (espanhol) – caixa normalmente de papelão contendo de 3 a 5 charutos.

PETIT BELICOSO – denominação dada aos charutos figurados com bitola de 40 e comprimento de 5”.

PETIT CORONA – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 40 e 42 e comprimento entre 4 ½”e 5”.

PILON (espanhol) – pilha de folhas de tabaco, com cerca de 1 metro de altura, cobertos de tecido juta ou talagarça, para a primeira fermentação.

PIMENTEL – marca de charutos brasileiros produzidos pela Chaba.

PLANCHA (espanhol) – significa tábua, denominação do local onde são empilhadas as folhas de tabaco a espera da fermentação.

PIRÂMIDE – denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 52 e 54 e comprimento entre 6”e 7”, fechado apenas na cabeça.

PLUG (inglês) – obstrução no corpo do charuto que dificulta a puxada, às vezes cede a uma suave massagem no local.

PLUME (francês) – penugem branca que se desenvolve nos charutos quando estes se encontram bem conservados, em umidade e temperaturas adequadas. A plume é resultado da maturação dos óleos das folhas de tabaco, deve ser limpa com um pincel macio e não interfere no aroma dos charutos. Não confundir com o mofo azul.

POLEGADA – antiga medida do sistema inglês e americano equivalente a 25,4 milímetros.

PONTA – o mesmo que primeiro terço.

POR LARRANAGA – marca de charutos cubanos com força de suave a média, não tem importação para o Brasil.

PRANCHETA – peça retangular de madeira utilizada pelos enroladores como apoio durante a confecção de charutos.

PREMIUM (inglês) – categoria de charutos de primeira qualidade, sempre feitos totalmente a mão com folhas largas.

PRETO – o mesmo que oscuro.

PRESIDENTE – denominação dada aos charutos com bitola entre 47 e 64 e comprimento entre 8” e 10”.

PRIMEIRO TERÇO – a primeira parte de um charuto, para fins de degustação consideramos a divisão do charuto em 3 partes. No primeiro terço, início do charuto o aroma se desenvolve, com concentração do gosto e explosão do odor.

PUNCH – marca de charutos cubanos de força média, importado oficialmente pelo Brasil.

PURINA – o mesmo que terceiro terço.

PURITO – pequenos charutos cubanos (Ascot etc.) feitos a mão.

PURO – charuto confeccionado com folhas de fumo da mesma origem geográfica seja país ou região. Em espanhol denomina o charuto.

PUXADA – ato de sugar a fumaça de um charuto aceso, ver fluxo.

Q

QUAI D’ORSAY – marca de charutos cubanos de força suave não importada para o Brasil. Esta marca foi criada para o mercado francês.

QUENTE – nome dado aos charutos de bucha solta, onde a puxada fácil e frouxa estraga a fumada, costumam ter sabor adstringente.

QUINTERO – marca de charutos cubanos de força média importado oficialmente pelo Brasil.

QUITÉRIA – fabricante de charutos brasileiros, comercializados com o mesmo nome fundada por antigos funcionários da Suerdick, que já foi a maior fabricante de charutos do país.

R

RABICHO – pequena porção da capa torcida sobre a cabeça do charuto no fechamento da cabeça pelo método da bandeira.

RAFAEL GONZALEZ – marca de charutos cubanos de força suave não tem importação para o Brasil.

RAMON ALONES – marca cubana de charutos classificada como forte, é importada oficialmente para o Brasil.

REACENDER – é possível reacender um charuto desde que se tomem alguns cuidados, bater cuidadosamente o máximo de cinzas da ponta, assoprar levemente o charuto antes de acende-lo para eliminar os maus aromas, proceder com o isqueiro ou fósforo como no primeiro acendimento, isto é válido também para o início da fumada. Apesar de não haver limite de tempo entre o charuto apagar e ser reacendido evite reacende-lo após uma ou duas horas de apagado. Evite também cortar a ponta do charuto antes de reacende-lo ou guardá-lo apagado, os aromas resultantes são indigestos.

RECÔNCAVO BAIANO – região que circunda a baia de Todos os Santos, incluindo-se ai a região metropolitana de Salvador e municípios mais para o interior. Reconhecidamente a melhor região do Brasil para cultivo de tabaco para charutos.

REGALIA (espanhol) – o mesmo que capa. Também formato de charuto fabricado durante o século XIX.

REGAZO (espanhol) – classe de folhas de tabaco da melhor qualidade. É subdividida em números de 10 a 20, sendo as de menor número as de maior qualidade.

REGAZO ONCE VISO SECO (espanhol) – classificação dada as melhores folhas para capa de charutos.

REPÚBLICA DOMINICANA – após a revolução comunista em Cuba muitos produtores emigraram para a Republica Dominicana que até hoje pode ser considerada o segundo melhor produtor de charutos do mundo.

RING GAUGE (inglês) – o mesmo que bitola.

ROBUSTO – denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 50 e comprimento entre 4”e 5 ½”.

ROBUSTO EXTRA – denominação dada aos charutos com bitola de 46 e comprimento de 5 5/8”.

ROMEO Y JULIETA – marca de charutos cubanos de força média, importado oficialmente pelo Brasil.

ROTHSCHILD – o mesmo que robusto.

RUGOSIDADE – aspecto que descreve a capa de charuto menos lisa quanto a sensação do tato.

S

SANCHO PANZA – marca de charutos cubanos de força média, não tem importação para o Brasil.

SAINT LUIS REY – marca de charutos cubanos considerada forte, não tem importação para o Brasil.

SAN JUAN Y MARTÍNEZ – uma das mais famosas cidades da província cubana de Pinar Del Rio.

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA – marca de charutos cubanos de força suave a média com importação oficial para o Brasil.

SAN LUIZ – uma das mais famosas cidades da província cubana de Pinar Del Rio.

SÃO FÉLIX – município baiano onde a cultura de fumo é tradicional, situada na região do Recôncavo abriga várias indústrias charuteiras.

SAÚDE – aquilo que arriscamos ao fumar, inclusive charutos. Pode ser um prazer mas trás danos a nossa saúde.

SECAGEM – operação inicial de tratamento das folhas de fumo.

SECAGEM AO AR – secagem onde as folhas são expostas ao ar em casas apropriadas ao controle de temperatura e exposição sem uso de meios artificiais de aquecimento ou ventilação, apesar de mais demorada é a maneira que melhor preserva as características do tabaco.

SECAGEM AO CALOR – método de secagem acelerado com o uso de aquecedores, produz um tabaco com menos sabor e riqueza.

SECO – Nome da terceira região, de baixo para cima do pé de tabaco criollo, responsável pelas folhas do mesmo nome no charuto que respondem pela finesse, tem combustão lenta. Descreve também o charuto conservado em baixa condição de umidade.

SEGUNDO TERÇO – a parte central do charuto, região onde o aroma se desenvolve e se apresenta constante, a temperatura do charuto se eleva.

SEMI-VARNISHED (inglês) – caixa de madeira para comercialização de charutos com acabamento externo em verniz.

SEMILLA BASICA (espanhol) – segunda geração de sementes obtida pela multiplicação em laboratório da semilla original.

SEMILLA CERTIFICADA (espanhol) – quarta geração de sementes produzidas a cada safra, é utilizada para o plantio propriamente dito.

SEMILLA ORIGINAL (espanhol) – primeira geração de sementes de cada safra, produzidas em laboratório por um geneticista.

SEMILLA REGISTRADA (espanhol) – terceira geração de sementes para o plantio, conseguidas pela multiplicação da semilla básica em campos de cultivos apropriados e isolados das demais plantações de tabaco.

SEMIVUELTA – segunda melhor região cubana para plantação de tabaco.

SÉRIE – divisão das bitolas em grupos pela dificuldade de execução, em Cuba as vitolas são divididas nas séries 400; 500 e 600.

SÉRIE 400 – reúne os 20 formatos mais fáceis de serem executados pelo torcedor.

SÉRIE 500 – reúne 20 formatos de média e alta dificuldade para o torcedor.

SÉRIE 600 – reúne as 7 bitolas de máxima dificuldade de execução e que são montadas pelos torcedores mais experientes.

SHOULDER (inglês) – o mesmo que ombro.

SHORT FILLER (inglês) – o mesmo que folha curta.

SIBONEY – marca de charutos brasileiros fabricados com folhas importadas, único caso dessa ocorrência no Brasil.

SMS (Spanish Market Select) – o mesmo que maduro, cor que foi preferencial no mercado espanhol.

SUBCAPA – o mesmo que capote.

SUBTIEMPO (inglês) – classificação de folhas com qualidades abaixo das classificações “tiempo” normalmente destinadas ao mercado cubano interno e divide-se em seco, viso, quebrado e amarillo.

SUMATRA – outra denominação para o fumo indonésio.

SUOR DO TABACO – o mesmo que fermentação.

T

TABACARIA – estabelecimento comercial onde o principal produto são os derivados de tabaco. Atualmente no Brasil algumas tabacarias mantêm um local para degustação de charutos confundindo-se com o Cigar bar.

TABACO – folhas da planta Nicotiana Tabacum, fumo. Em Cuba o nome que se dá genericamente aos charutos.

TABACO DE SOL – planta de tabaco cultivada ao sol, sem a proteção do tapado, tem folhas mais grossas e nervuras mais pronunciadas.

TABACO JOVEM – o mesmo que tabaco verde.

TABACO VERDE – é o tabaco pouco fermentado e portanto ainda agressivo quando fumado.

TABLA (espanhol) – o mesmo que prancheta.

TAMANHO – o mesmo que formato.

TAPADO (espanhol) – cobertura de tecido fino colocada sobre as plantações de tabaco para protegê-las do sol.

TERCEIRO TERÇO – o último terço do charuto, normalmente tem sabores fortes embora mais fresco do que os terços anteriores. Não é obrigatório fumá-lo, principalmente para os principiantes.

TERCIO (espanhol) – fardo cúbico pesando entre 60 e 70 quilos formado pelas folhas já secas de tabaco para serem despachados para as unidades de fermentação. Os fardos são cobertos com pranchas de madeira chamadas de yagua.

TERMO-HIGROMETRO – aparelho combinado que além de medir a umidade dos umidores mede também a temperatura. Imprescindível para o controle de umidores de grande porte.

TESOURA DE CHARUTO – utilizada para cortar a cabeça do charuto para fumá-lo tem na ponta do corte um fio côncavo arredondado que facilita o corte evitando que o charuto escorregue.

TIEMPOS (espanhol) – classificação das folhas de tabaco fermentadas pela sua textura, podendo ser do melhor para o pior: ligero, ligero seco, viso seco e viso claro. Termos complementares, subtiempo e classe.

TOALLA (espanhol) – lenço umedecido usado pelos enroladores para manter as folhas de tabaco com a umidade correta para manuseio.

TOBACCIANA – coleção de objetos relativos ou ligados ao charuto.

TOBACCO (inglês) – o mesmo que tabaco.

TORCEDOR – funcionário responsável pela confecção dos charutos.

TORCIDO A MÃO – charuto feito parcialmente a máquina com a capa colocada a mão.

TORPEDO – denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 50 e 52 e comprimento entre 5 ½”e 6 1/8”, fechado apenas na cabeça.

TOTALMENTE A MANO (espanhol) – inscrição nas caixas de charutos cubanos que indica charutos totalmente feitos a mão.

TRAGAR – o que não fazemos com a fumaça do charuto.

TRINIDAD – marca de charutos cubanos de força média, não é importada para o Brasil.

TRIPA – o mesmo que miolo.

TRIPA CURTA – o mesmo que folha curta.

TRIPA LONGA – o mesmo que folha larga.

TRIPA MÉDIA – o mesmo que folha média.

TUBO – embalagem individual de alumínio, vidro ou plástico que serve para proteger charutos para venda individual. Para as fábricas é também uma maneira de disfarçar variação de tonalidade entre os charutos vendidos. Os tubos não interferem na umidificação dos charutos levando a conclusão de que não são vedados.

U

UMIDIFICADOR – o mesmo que umidor.

UMIDOR (espanhol) – caixa onde se conservam os charutos, com umidade controlada e as vezes também a temperatura.

UNO Y MEDIO (espanhol) – a segunda zona, de baixo para cima no pé de tabaco da espécie Corojo, produz 3 folhas que são colhidas entre 51 e 55 dias do plantio.

V

VEGA – (espanhol) nome dado em Cuba a plantação de tabaco.

VEGA FINA (espanhol) – nome dado as melhores plantações de tabaco cubanas, responsáveis pelas melhores capas e miolos. 51 propriedades em Cuba recebem essa denominação.

VEGAS ROBAINA – marca de charutos cubanos de força média a forte, homenagem ao maior veguero cubano Dom Alejandro Robaina já falecido, importada oficialmente para o Brasil. Denomina também a propriedade pertencente a família Robaina.

VEGUERO (espanhol) – plantador de tabaco.

VEGUEROS – marca de charutos cubanos considerada forte, seu nome é uma homenagem aos plantadores de tabaco, não é importada para o Brasil.

VEIO – nervura existentes nas folhas vegetais saindo da ramificação central, o talo. Nas folhas de capa as nervuras devem ser extremamente finas.

VINTAGE (francês) – termo emprestado do mundo do vinho para designar charutos com indicação do ano de colheita das folhas que o compõe, não indica o ano de sua fabricação.

VISO (espanhol) – folha de tabaco para capas, cultivada a sombra, aparência lustrosa.

VISTA (espanhol) – folha impressa que dá acabamento externo a tampa da caixa de charutos.

VITOLA DE GALERA (espanhol) – denominação usada nas fábricas cubanas para indicar o conjunto de medidas e formato de um charuto.

VOLADO (espanhol) – denomina as folhas da região inferior de pé de fumo criollo é a folha usada no miolo para facilitar a combustão, a queima do charuto.

VUELO (espanhol) – operação de fechar a cabeça de um charuto, através da colagem de uma perilla ou da torcedura da própia capa.

VUELTA ABAJO (espanhol) – região cubana responsável pelo cultivo do melhor tabaco do mundo.

VUELTA ARRIBA (espanhol) – segunda região cubana em produção de tabaco.

W

WRAPPER (inglês) – o mesmo que capa.

X

Não foi encontrado nada. Se souber de algo comente no final do post, obrigado.

Y

YAGUA prancha de madeira retirada de uma palmeira, palma reale, e utilizada para os fardos de transporte entre as casas de tabaco e os locais da primeira fermentação. Por suas características, porosa portanto deixa o tabaco respirar, estabilidade higroscópica, mantém as folhas de tabaco com a umidade correta é imprescindível para esta função. As pranchas de yagua são utilizadas em todas as operações de transporte de folhas de tabaco durante o processo de confecção dos charutos.

Z

ZAFADO (espanhol) operação de soltura dos feixes de folhas secas nas casas de tabaco, e sua classificação e separação para transporte. Esta operação deve ser feita bem de manhã pois o calor do sol torna as folhas quebradiças e difíceis de manusear.

 

Fonte: https://retrogosto.wordpress.com/

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